23 setembro 2007

17 setembro 2007

Para melhorar a auto-estima é necessário perder o medo de errar.

Quantas vezes damos um passo para trás na vida para, em seguida,darmos um salto para frente.

O que caracteriza o forte, o vencedor, é não ter medo do “ridículo”. É melhor errar duas vezes e acertar oito, do que não errar nenhuma, mas também não acertar nenhuma.

Amadurecer e aprender que somos humanos, cheios de qualidades e defeitos, sujeitos a erros e acertos é o que nos faz pessoas estáveis e felizes.


Eduardo Pinho Tavares

12 setembro 2007

FOLHA EM BRANCO...

"O que é uma folha em branco,
senão a vida de cada um de nós?
A folha branca é tua!
Nascemos para escrever a nossa própria história"
e reescrevê-la quando é preciso!


"Aquilo que não nos mata torna-nos mais fortes!!!!

11 setembro 2007

Sonho de Deus

POR MAIOR QUE SEJE OS SEUS SONHOS, O SONHO DE DEUS É MAIOR!!

nunca mais...



Hoje estou desatando da memória as imagens de amor. As minhas, as nossas imagens de amor, porque as coisas são como são: no momento em que escrevo e no momento em que você lê, abrimos esses arquivos de imagens geradas a partir do amor, que são - vamos admití-lo antes que seja tarde, - os nossos arquivos prediletos. Tudo o que realmente nos interessa está arquivado ali. Na câmara escura das nossas recordações. Imagens que vamos recolhendo vida afora. Elas têm nome e uma história para contar, cada uma delas. E nostalgia. Nada mais é do que a saudade da emoção vivida, num determinado momento que passou veloz. Emoções e emoções e ainda tanta emoção a ser vivida! Muito além dos indivíduos, além das particularidades. E todas essas químicas se processando no nosso corpo, pois há quem diga que amor nada mais é do que uma sensação provocada, para evitar a loucura da espécie e perpetuar o predador. Uma ilusão passageira, uma descarga de substâncias certas no sistema. Lubrificação. Cuidados com a máquina Seja lá o que for, andei tomando resoluções práticas para a existência. Porque nunca mais nesta vida quero ter saudade de beijo. Nunca mais a nostalgia daquele mundo de línguas dançando balé no céu das nossas bocas. Nunca mais! E juro que nunca mais nesta vida quero tentar entender o amor. Quero deixar que ele passe por mim, como um pé de vento que sopra folhas e poeira num arranjo aprumado. Eu fico ali, no meio do redemoinho, só achando tudo muito bom. Depois, o amor se vai e a gente continua a tocar a existência. Assim é que deve ser. Nunca mais nesta vida quero gente se indo. Já está de bom tamanho. Coração da gente vai absorvendo os golpes: que são muitos e de todos os lados, sempre. Com quase todo mundo é assim. De repente, as pessoas começam a ir embora, por morte matada e morrida, por desamor, por tristeza, por ansiedade, por medos diversos, seu coração vai recebendo as pancadas e uma hora dá vontade de dar um berro, sair vomitando as mágoas todas que a gente foi engolindo. Nunca mais gente partindo sem motivo aparente, sem dar nome aos bois ou uma denúncia vazia. Nesta vida, nunca mais! E nunca mais, nesta breve passagem, a palavra não dita, o gesto parado no ar, dissolvido antes do afago. Nunca mais a dose nossa de orgulho besta, a solidão das noites perdidas por amor desenganado, o coração parado, à espreita. Isso, não. Quanto mais o tempo passa, mais a urgência da felicidade ilusória e da química do bem-estar, essas coisas todas que se operam em nossos íntimos. Nunca mais. Nunca mais um dia atirado ao nada, nunca mais o verbo que não se completa, todas as palavras que não foram ditas - verdades -, todas elas, uma após a outra, formando frases, pensamentos, sentimentos, amor costurando o texto, que é linha que não refuga de jeito nenhum. Nunca mais! O coração se magoando todo o dia, a gente engolindo sapos e lagartos e se esquecendo de que é capaz de mudar cada uma das histórias, reescrever o livro das nossas vidas. Uma hora mais cedo e a cena teria sido outra ou o que teria acontecido se você não tivesse ido àquele lugar, àquela noite, quando o universo conspirava contra nós, ou a nosso favor? Quem é que vai nos explicar? Ninguém. Ou alguém.

Miguel Falabella